AH, TUA SOLIDÃO...
NO INÍCIO DA MADRUGADA DE 27 DE MARÇO DE 2014
Como dói em mim tua própria solidão, Amigo meu! Como dói em mim teu afastamento das forças da vida que ainda agem e fazem vicejar belezas por aqui. Sabe, Amigo meu, há fontes de vida que continuam agindo aqui. Ouço o programa do Rolando Boldrim e pelas músicas que me entram, que me acariciam, algumas feitas nos tempos de agora, por seres de agora, penso em ti, com uma infinita saudade de ti e de mim, de quando dizias a tantos, de como dizias a tantos de todas as vozes e canções que amavas, que ainda amas mas, tão longínquas em ti, tão longínquas quanto eu estou em ti. Tão longínquas quanto eu, hoje, em ti. Ai, Amigo meu, se algo do melhor de nós pudesse voltar... Ah, se algo do melhor de nós pudesse voltar... em ti, voltar em mim... Como eu precisaria nos re-conhecer em algo, pouco que fosse, do que fomos! No rosto de esperança que nos habitava tão fundo! Apesar de tudo, do universo de desalentos, vem novamente para a roda da vida, também aqui onde nasceste, aqui onde começaste a brotar, Amigo meu. Volta, o possível, para ti.
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O que Tony,o querido Tony Bahia vem me dizer:
Existe um lago profundo, chamado saudade...
Existe um oceano
existem os anos que não voltam mais.
Existe a Paz esquecida
Existiram vidas
Que ontem eram belas
hoje nulas são.
Pois é, querido Tony. O que a gente permite que o tempo e as hecatombes nos façam... nos façam... Beijos violeta da amiga Zu.
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