Penso em você muito mais do que deveria...

Essa conclusão é inquietante. Pra mim faz e não faz nenhum sentido. Talvez por isso ela me prenda singular atenção. Não sou bom nas coisas que gosta. Sou média-baixa - mesmo sabendo que a nota só pode ser média ou baixa, mas nunca as duas a um só tempo.

Eu sei. Estou confuso. Mas é isso que me causa.

Intrigante também. Mais ainda porque me deixa viver. Não me aprisiona, nem me sufoca. Não me chicoteia, mas me pulveriza com brisas frescas. É calor e frio ao seu lado. É clichê. Olha que louco!

Não vejo como a quase totalidade. Aprendi a não subestimar a calma. Dou de uma forma que ainda não possui. Sutileza é o que recebo em troca.

Aprendi a não subestimar as palavras ruins. Nessas situações, elas podem representar a ponte para se comunicar. Afinal, não dizem que um é o reverso do outro. São verso e anverso, pois.

Conheço até quem mais lhe convence na escrita. Não tenho nada parecido. Não tenho sua eloqüência, nem sua capacidade de enfiar um palavrão tão bem. Não consigo escrever porra ou filho da puta sem parecer agressivo.

Obs.1: Prefiro falar filho de uma puta; é maior, mais agressivo, mais contundente e, por fim, me fornece mais prazer.

Obs.2: “Filho da puta” ou “filho de uma puta” para mim é uma expressão popular muito utilizada com fins de ofensa, porém nos dias de hoje há um alargamento de seu conceito, abrangendo até mesmo condutas de sua mãe, caro leitor.

Obs.3: Caso TENHA se ofendido com esta leitura, perdoe-me. Respeito sua divergência.

Obs.4: Caso NÃO TENHA se ofendido com esta leitura, peço gentilmente que leia: FODA-SE VOCÊ.

É como disse. Não sei sequer se engraçado com palavrões. Escrevê-los é mais difícil do que falar.

É estonteante.

GIDA
Enviado por GIDA em 03/01/2014
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