A mulher perfeita
Num consenso geral, as mulheres não são somente lindas de espírito, são também maravilhosas.
Como o raio do sol, o vento que embala as ondas, a flor que dá vida ao mundo com suas cores, assim elas são.
Entendo bem a razão porque Deus, após criar o homem, parou, pensou e concluiu:
“Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2:18), e, ato contínuo, criou a mulher da costela de Adão.
Surpreende-me, pois, a princípio, a ponderação apresentada por famoso rei, qualificado de sabedoria divina:
“O que acha uma mulher acha coisa boa e alcançou a benevolência do Senhor” (Pv 18:22).
Afinal, há mulheres em todas as partes. Meninas, jovens, senhoras com filhos e vovós de cabelos grisalhos.
Como seria difícil encontrar uma mulher em um planeta de bilhões, a ponto de considerar isso um milagre divino?
A colocação do sábio adquire, em minha mente, um maior sentido ao entender que não fala de uma mulher genérica.
Suas palavras se dirigem para uma certa mulher, mãe, irmã, amiga, esposa, companheira.
Estamos diante de algo que é único, pessoal, intransferível, nada fácil de se achar. A mulher de fulano, a sua mulher.
A razão para tal dificuldade é que as pessoas, a cada dia, pensam mais em si mesmas, e não partilham com outros.
A nossa mulher é aquela que não precisa ter rosto. Merece tudo de nós, quiçá a nossa própria vida.
A nossa mulher é aquela que sabe o valor que lhe é dado e, por isso, não pode duvidar, ou nos negar nada.
Isso parece ideal, utópico, perto do impossível, mas está delineado nas palavras do apóstolo Paulo, que ensina:
“Vós maridos, amai as vossas mulheres como Cristo amou a igreja e se entregou (a própria vida) por ela” (Ef 5:25)