Força vital.

Força vital.

Curiosamente, a Mãe dá luz (gera), o Sol dá luminosidade, calor etc., e, o vento, inodoro e invisível, dá o oxigênio, tudo para a existência da minha vida. Eu não preciso pedir, e nem tenho como retribuir esses fenômenos... Logo, parece-me evidente (fato que se prova em si mesmo), que a essência, a base ou a origem da minha vida está em dar... aliás, mesmo insciente, a minha gestação e o meu nascimento vieram do amor [v. Nasci da Luz] dado reciprocamente por meu pai e minha mãe, sendo esse amor projetado (dado) com o meu nascimento... ou seja, a “mãe-natureza” dá... sem pedir nada em toca...

A começar pelo meu corpo, o maior órgão que tenho é a pele.

Encobrindo-me todo o meu corpo, é uma real e concreta proteção de defesa. Perpassando até mesmo onde parece não estar, a parte interna do meu nariz, a mucosa da minha boca, e em todos os órgãos (internos) do meu corpo lá está ela: a pele.

Um “trauma” nada mais representa que um choque entre duas situações que se opõem: um fato que tira a vida, e outro que mantém a vida. um dentre ambos vai prevalecer: a vida é retirada, ou a vida é mantida.

Em todos os seres viventes, todos os “esforços e desforços” da natureza têm como causa e finalidade a manutenção da vida: força-vital.

Bem como a pele, a dor integra o mecanismo de defesa da vida. Um pássaro que não tivesse dor certamente seria traspassado por um espeto sem nada sentir, e morreria; assim como o homem, que não a sentisse, não cuidaria, como sintoma, para extinguir a sua causa.

O (grande) problema surge quando se acha que a dor provocada, consciente e voluntariamente, serve de “defesa” para a vida: causar a dor para defender alguém da dor.

Nessa (milenar) estrutura comportamental, na qual a dor é usada como meio, modo ou forma de prevenção, ou consecução, “defensiva”, verifica-se a espiral de dor-sofrimento (ou violência), diametralmente contrária a própria natureza.

Muito embora, empiricamente, eu possa afirmar que causar a violência seja a exceção entre os indvíduos (as guerras, os assassinatos,roubos etc.), caso contrário o caos seria generalizado, e não é isto que se vê... a contradição à “mãe-natueza” reside na falsa concepção de que é “civilizado” ter-se o pimitivo “olho por olho” ou o “dente por dente” como forma institucionalizada, ou civilizada, de pevenção ou combate a quem causa a dor-sofimento.

Finalmente, parece-me óbvio que quem consegue evitar a dor-sofrimento, e, se já deflagrada, não deixar que evolua, a diminua, ou a elimine, está de acordo, ou em consonância, com a “mãe-natureza”...

Rodolfo Thompson. 19/07/2013.

Ps. A utopia poderá ser percebida como utopia se eu a considerar utopia.

Ps.2 Pondo em prática, dada às nossas naturais limitações, nem que seja por alguns instantes, e nem que seja em relação à uma só pessoa (ao seu mundo ou universo), a não-violência, já estaremos inseridos numa excelente conjunção-astral-universal...

Rodolfo Thompson
Enviado por Rodolfo Thompson em 19/07/2013
Reeditado em 20/07/2013
Código do texto: T4394943
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.