Sou luz.
Sou luz.
Soa paradoxal eu dizer “Sou homo” [v. www.recantodasletras], e, agora, eu dizer “Sou luz” (para chamar a atenção)! Mas também não me nomeio assim [v. Mateus 5,14-15], e somos todos nós "sal da terra e luz do mundo". Assim, acredito que eu possa, por alguns instantes [v. Salmos 89 (90), e, II Pedro 3,8], neste ato, com palavras, proporcionar o bem... a alguém...
Já disse de forma diferente, mas acho bom repetir...Levando em conta que não há quem seja cem por cento mal, ou, bom (sem maniqueísmos... isto é só pra representar)... por quê se diz, com certa frequência, que um indivíduo (homem ou mulher) que erra tem “o diabo no corpo”, ou está “endiabrado”, e não se diz que o indivíduo que acerta “tem o santo no corpo”, ou está “santificado”?
Estar “endiabrado”, mesmo que por alguns momentos, seria um estado “normal” da pessoa, e estar “santificado”, mesmo que por alguns momentos, seria anormal?
Disto resulta que eu posso me sentir, ou ser apontado, endiabrado, e me submeter a este estado, sendo humilde, porém, eu não posso me sentir, ou ser apontado, santificado, e me submeter a este estado, sem ser presunçoso.
O que é “negativo” é aceito com alguma facilidade, e, o “positivo”, não!
Falar sobre a maldade, é mais ou menos comum, todavia, sobre a bondade, não é tão comum!
Notem o início deste texto: não assumo sozinho a responsabilidade de “ser sal da terra e luz do mundo”! Se fosse pra me rebaixar e dizer que sou o fel da terra e a treva do mundo, tudo bem? Mas, santificado, não? É curioso [e está no meu Livro: À Nossa Família – curiosidades e lembranças]...
Os animais em geral têm medo, tristeza, raiva, e, alegria; no entanto, o indivíduo os controla e repele, exceto a alegria: é o que uns desejam aos outros – deixar de ter medo, tristeza, e raiva, mas manter a alegria. Deste modo, logo se vê que o que parece “natural” para o indivíduo, não é... confunde-se até a garra, o ímpeto positivo com ira!
Dois exercícios se impõem: ambos dão trabalho, e, naturalmente, com muito sacrifício. Um, pode ser percebido (consciente) ou não (inconsciente); o outro, será sempre percebido (ciente) – o primeiro é o exercício da morbidez, e, o segundo, o exercício do amor.
Se eu tenho dois exercícios, e ambos vão exigir o meu desforço mental e físico, e posso optar por um deles, por quê não ter trabalho em ter o amor como o meu exercício diário (embora com todas as minhas limitações)?
A morbidez é tão forte que pode tornar-se um vício na vida do indivíduo!
O amor é tão forte que pode tornar-se um hábito na vida do indivíduo!
A morbidez retira o vigor!
O amor dá vigor!
Paz e bem
Bjs. com amor!
Ass. Rodolfo Leite. 15/07/2013.
Ps. Mateus 5,48. Efésios 5,1.
Ps.2 Não se sinta vítima sendo vítima.
Ps.3 Que em mente eu tenha a necessidade diária de causar o bem não importa a quem – se Deus quiser!
PAZ COM TRABALHO!