Guerra santa.
Guerra santa .
A expressão “guerra santa” pressupõe a violência justificada, ou uma guerra aprovada por Deus. Porém, se Deus é Amor, deve haver uma incongruência, ou paradoxo nesta assertiva, na medida em que violência e amor não combinam... (ou será que sim?)...
As religiões em geral, e há quem não admita o termo “religião” praticando os rituais caacterísticos de Religião (alguém fala por Deus, ou em nome Dele, faz omilia ou pregações, concentram-se em locais determinados etc.), isto é, falam em nome do amor, mas não um amor “qualquer”, mas no Amor Divino.
Uns fazem a guerra (no sentido literal da palavra), “em nome do seu deus” (é com letr minúscula mesmo), e outros fazem a guerra diariamente... é sobre esses indivíduos (homen e mulhres) que recai a “curiosidade”...
A guerra (batalha, rusga, escaramuça, ou tenha o nome que tiver), quando é especificamente declarada em torno da crença em deus (em minúsculas), é, figuradamente, como se os irmãos lutassem entre si para provar um ao outro, e reciprocamente, qual, como, quando e que forma é a mais otimizada para amar o pai, O pai, por sua vez, que não fica estarrecido por causa da sua superioridade, certamente deve exclamar: -“Crianças! vocêsnão entenderam nada, nadinha! Pois é, a turminha desce o pau um no outro em meu nome... em nome do amor que têm por mim... Mas como? Eu sou o amor, represento o amor, amo vocês todos, cada um da forma que e, e como é, e vocês não conseguem ver isso, e brigam?... E tem mais! Quem não me ama mergulhando (ou sendo mergulhado) dentro de um rio, ou o rosto numa jarra, ou leva água nas ventas... esse não me ama? Quem não me dá coisas, oferendas etc., esse não me ama? Quem deu esse poder a algum de vocês para dizer com quem eu estou ou não? De quem sou ou não sou o seu pai? É esquisito, pois não faço acepção entre nenhum de vocês... e amo a todos, e até mesmo aos estrangeiros “estranhos” à nossa família, pois vocês sabem que o meu amor é infinitamente imenso, incomensurável, e transcendental... e vocês se põem a praticar a animosidade entre vocês, com paradoxal desamor, para me provar o quê? Que são especiais aos meu olhos, e vou aplaudi-los por se desunirem em meu nome? Que espécie de “testemunho” é esse? Que, por ser pai, eu sou causa de desavenças...? Quando o que quero, como pai, é exatamente o contrário? Ou seja, a comum união (comunhão), a harmonia, a paz entre todos vocês!? Quando dizem que me amam, não é uma escancarada contradição deixarem de se amar, uns aos outros, para fazer com que eu veja que vocês não têm discernimento para me amar, nem, muito menos, para se amararem? Ou vocês acham que me compraz as pregações, os cânticos de lovores, e os objetos que vocês trazem para eu fazer a minha obra, quando a essência da minha obra é vêlos amando-se uns aos outros como eu vos amei e amo? Que, e quanto, vãs são as suas práticas?!
E mais ainda! Que história é essa de virem a mim para procurar a vida, a saúde, ou os bens materiais em geral, como vedadeiros e verdadeiras interesseiras? Se reúnem, elevam o pensamento para mim, e estendem a mão do outro lado? Sic!
Os que não recebem é porque não têm fé em mim... ou não são meus filhos? Mas devem me procurar para receber as minhas bênçãos? Que propósito é esse? Ou então vêm ao meu encontro porque tem um bicho-papão que ronda às suas voltas, ou o “inimigo” que vai pegá-los se eu não estiver por perto? Ou algum desatre pode acontecer, ou doença grave, se eu nao estiver com vocês? Quer dizer, vocês vêm a mim por causa do medo, do temor e não do meu amor? Que tipo de amor é “esse” que é mais válido quanto mais vocês (pensam) que recebem de mim? A minha casa virou um antro de negociantes de coisas em troca do meu amor... Copos e garrafas com águas de não interessa de onde,,, chaveiros... lencinhos benditos... percentuais do que vocês recebem para mim etc. (e o etc, às vezes, é o pior, dinheiro, e a chamada “prosperidade”), numa flagrante comercialização sobre o que vocês esperam de mim... Ou fé em mim não signifoca dizer Fé no Amor que eu tenho por vocês, e que vocês devem ter entre si sem discriminação, ou distinção, ou acepção de pessoas?
Vocês acabam “vivciados em mim” (leiam sobre os efeitos da endorfina que cria, psicoativamente, o doentio prazer na simples expectativa), e desde a antiguidade se sabe disto (por vivência, ou empiricamente)...
Serem agradecidos por eu lhes dar algo, tudo bem!...
Mas amarem-me porque eu lhes dou ou darei algo é completamente diferente... E desde quando, e quem disse que eu estou submetido à alguma espécie de “promessa” que se não a cumprir fica implícito que sou um inadimplente? Ou a promessa que fiz e faço, e farei pela eternidade, é, exclusivamente, a de que o meu amor é a essência do próprio caminho, da verdade e da vida de todos vocês!
E qual de vocês eu dei a prerrogativa de falar mal do outro, principalmente imiscuindo-se em coisas ocultas imprecando ser este ou aquele “baixo astral”, ou não ser “devidamente” espiritualizado?
Vocês, meus filhos, acham “isso” tudo normal? É natural me amar deste jeito?...
Aliás, não me digam que “eu hei de querer”, pois, como pai, eu decido se quero ou não! Será que vocês não desconfiaram do recado que dei por intermédio do meu Mensageiro da Luz, que deu a sua vda e morreu dando e dexando a paz com o meu amor? Este sim, praticou o meu amor! Que nada levou desta vida, e venceu todas as dores-sofrimentos e até a própria morte fisiológica porque deu e deixou o meu amor, o qual rege, orienta e norteia bilhões de pessoas pelo mundo inteiro! Este sim! Consegue ele, mesmo hoje, parar até as guerras convencionais... É... realmente vocês só podem ser semelhantes a mim, e à (minha) imagem de amor que represento, por alguns momentos durante as suas vidas, porque a perfeição perene na terra não existe, e dou Graças a Deus por isto... Todavia, jamais, não há a possibilidade de vocês se assmelharem a mim, e à minha imagem, sem o amor que lhes dou e deixo nos seus corações”.
Guerra santa? De que “santo” falam (e pregam)?
Bjs, nos corações de todos(as), com amor incondicional!
Niterói, 07/07/2013.
Rodolfo Leite.
Ps. Quando encontrarem um que não erre (peque)... me avisem... Será que Deus “anda” dando bênçãos a pecadores, incluindo a mim mesmo ? Meu Deus! Como se usa e manipula o nome de Deus?! E como somos primitivos, e insensatos, agindo assim...
Ps.2 Este texto já está no meu livro: “À Nosa Família (curiosidades e lembranças)”.