Sem medo de ser feliz!
Tenho um jeito louco, tolo, bobo, doce e um tanto quanto romântico de amar. Gosto de transparecer carinho, cuidado, compreensão, companhia. Nunca posse! Afinal, ninguém é de ninguém. Muitos já me disseram que eu deveria mudar esse jeito. Ser mais frio, mais seco e, também, mais áspero. Mas não consigo. Talvez, na verdade, não queira mesmo. Mudar seria o mesmo que modificar drasticamente minha essência, minha natureza. Mudar seria o mesmo que desistir de amar do modo como sempre sonhei. Mudar seria o mesmo que deixar de brincar de sonhar. E não quero que isso aconteça. Pelo contrário, eu quero que meus sonhos, nesses meus devaneios, continuem os mesmos. Nos lugares onde eu sou o protagonista. Nos lugares onde, inclusive, eu posso até mesmo voar! Nos lugares onde eu posso ser quem eu quiser, quando eu quiser, como eu quiser e com quem eu quiser. Sem o velho medo de errar, o velho medo de amar e, principalmente, o velho medo de ser feliz!