AMANDO, VIVENDO E APRENDENDO (16)
O que vivenciamos hoje?
Um isolamento inconsequente...
e mesmo dentro da família da gente...
na maioria das vezes,
somos alguém estranho...
falando uma língua diferente!...
E tudo pela solicitação do mundo,
com todas as suas classificações...
que surgem jogando ao vazio,
sentimentos profundos...
para limitar o ciclo das relações.
Ter
e cada vez mais exibir...
eis a vaga contemplação da matéria...
Que valoriza tanto o possuir
e acumula prisões,
para o estímulo avançado das guerras.
Muito tem se falado da paz...
sem comunicar o progresso real do amor.
E seguem lançando-se aos espinhos...
fingindo não necessitar de carinho,
nem admirar a beleza
e o sentido da flor...
Também se deseja tanto a bondade...
sem mover a estrutura da dignidade
suplantada pela compaixão.
Prosseguem endurecendo a natureza,
colhendo dúvidas ao invés de certezas,
demonstrando ser frio e sem emoção.
E nestas cercas e muros
destaca-se uma distância e um medo cruel...
que não permite que o homem ilumine o seu futuro
e nem aproxime sua experiência do céu...
O resultado comovente,
sempre qualifica a solidão...
que afasta comprometendo o corpo e a alma
postando na vida a incompreensão...
e ela segue,
extraindo uma estranha realidade,
que fará da humanidade,
um caminho sem coração.
Mas o homem,
pode acordar desse pesadelo e vê,
bem no âmago de sua recordação...
que era uma bendita poesia ao nascer,
e que é o único responsável
por tamanha ilusão.
Também pode mover a coluna do tempo...
e retirar o hábito que
o condicionou a esta prisão...
basta querer ser precioso para o Grande Silêncio,
que a qualquer momento,
reverterá o quadro dessa situação.
Logo,
precisa exercer sua meta primeira,
que é ser semelhante ao Criador!
imprimindo na essência,
sua Imagem verdadeira
e sendo um exemplo de altíssimo valor!
NÃO HÁ SOLIDÃO QUE RESISTA...
A PEQUENINAS PORÇÕES DE AMOR!
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.