Essa saudade...
Sabe, às vezes as lembranças me levam a trilhar novamente pelos caminhos do passado...E nessas viagens, as lágrimas acabam banhando o meu rosto, não tem como segurar...a dor da saudade é muito forte...muito forte...
Como tudo era lindo...os jardins pareciam que era mais floridos que os de hoje; o sol parecia ter um brilho com mais calor e o céu com um azul mais azul.
A gente nem se preocupava muito em se atentar para isso, porque só a companhia do outro era o suficiente, o outro nos bastava.
Tu lembras quando íamos fotografar o pôr do sol? Atravessávamos os casarões, pegávamos uma estradinha de terra que adentrava pelas pastagens e embora estas quase secas, mas para nós, era como se fossem um jardim florido. O sol majestoso com seus raios dourados já quase se pondo, deixava-nos extasiados pela àquela beleza ímpar, que nem percebíamos que a noite já ia “caindo” rapidamente e quando chegávamos de volta ao redor da cidade já era noite.
Ah!... Acho que vc nem percebeu a foto...né?
A gente não pôde seguir junto, né? mas deixamos um pedaço tatuado no coração do outro, que faz cada instante ser de esperança...que faz o passado estar sempre presente...que independente da vida que temos, que levamos, o outro será sempre o primeiro e o último pensamento do dia...
Esse sentimento às vezes parece não caber no meu peito. Tem momentos que dá uma vontade de ouvir a tua voz...te sentir...te abraçar...te beijar...te agasalhar no aconchego dos meus braços e te fazer mulher...sentir o teu cheiro...o teu calor...a tua paz...a tua luz...
Mas sabemos que não tem jeito, vai ser assim...Mas apesar de saber disso, lá no fundo, bem no fundo, temos a esperança de que um dia, antes de transpor a tal divisa, nem que seja por um instante, a gente tenha um tempinho só para nós.
A saudade dói, machuca, é verdade, mas mesmo assim, temos que agradecer a Deus por tido a oportunidade de ter conhecido esse sentimento lindo, que se ainda não possamos estar com o outro ao nosso lado dividindo todo encanto e magia que só o amor pode nos oferecer, mas o temos em pensamento... Nos conforta, saber que estamos no coração do outro, na mesma intensidade que o outro está em nós.