De encontro ao meu amor
Era ele o meu ponto de equilíbrio enquanto ainda estávamos juntos. Era ele a balança que me fazia distinguir o bem do mal, o bom do ruim, o certo do errado. Foi ele quem me trouxe meus melhores momentos, mesmo em meio a tantos momentos ruins. Por isso que, além de não poder, não quero esquecer. É ele quem, ainda hoje, me deixa dividido entre o querer e o não querer. E triste ironia: o querer – muito – sempre acaba falando mais alto; na realidade, gritando em meus ouvidos tudo aquilo o que eu devo fazer. Mesmo sem saber quando nem por onde começar.