Amar se escreve com Z

O A me faz lembrar do amor, o B avisa que pode ser bom. Já o C me diz pra ter cuidado, pois o D já fala que neste campo é certo ir mais devagar. O E já não da nenhuma explicação, mesmo porque o F sempre comentou que muitos podem ser falsos. Mas o G saindo do seu canto diz que o que vale é gostar, e o H no seu jeito irônico comenta baixinho, isto se nada falhar na hora H. Já o I fingindo não entrar na conversa apenas baixinho diz: olha, cuidado não dê tanta importância. O J tenta amenizar um pouco lembrando que é preciso ter juízo, mas o KKKKK que vem lá de cima pode ate ser levado como chacota, só que o L deixa bem claro que pra certas conversas é melhor nem ligar. Mas o M, esta letra que se encontra bem dizer quase no meio não deixa ninguém mentir, pois o N logo abaixo reforça naturalmente que não, que não existe nada melhor do que a mulher. E não é que tem razão! Exclama o O já pedindo ao P pra participar, que por sua vez olha o Q meio que de lado como dizendo: vai querer? E o R diz que sim, pois é raro alguém dizer que não.

Mas de repente o S surge que nem uma serpente tentando quem sabe jogar veneno na conversa, mas ao se deparar com o T logo se vê numa encruzilhada e logo outro rumo procura tomar. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, ouve-se o U bem lá de baixo murmurar, tens razão, onde já se viu ficar fazendo pré-julgamento de um sentimento tão nobre responde o V num tom irritado, e o seu vizinho de baixo que é bem dizer o X da questão resume em poucas palavras este debate que já leva horas, e quase que xingando diz: O que certos homens devem saber é que no amor o abc não começa com o A, mas sim com o Z de zelar.