(SUPLICA EM UM CREPÚSCULO SERENO!)
(SUPLICA EM UM CREPÚSCULO SERENO!)
Meu pai! Pelos íngremes caminhos, procuro rever o grandioso fanal.
Pai! Sentando-me fico a meditar, como somos seres humanos insignificantes perante vossas leis.
Sim pai! Vivemos dentre procelas criadas por nós mesmos.
Fragmentamos pensamentos úteis, quais vós aufere-nos perenemente.
Vós pai! Deste-nos os lírios no intuito de mostrar-nos a pureza, mas nós criamos as urtigas do mal.
Vós nos cedestes o vento para nos mostrar a verdadeira liberdade.
Mas, em contra posição, nós criamos a poluição crematória.
Vós mostrais-nos as luzes do infinito.
Nós criamos as penumbras mentais.
Vós cedestes á fé racional.
Nós criamos á “fé” separatista.
Vós iluminastes toda terra.
Nós espalhamos cinzas pensamentos sobre a mesma.
Em fim pai! Vós nos destes tudo que é de bom na finalidade de nosso aprimoramento.
Mas invés disto, afogamo-nos nos emaranhados da ignorância criadas por nós mesmos.
Assim sendo, nesta noite suplico-te:
Pai! Fortifica-nos no grande apanágio do verdadeiro amor.
Este elo fraternal qual chamo o grande amor universal!
Que assim seja!
AA. ------ J. ----- C. ------ DE. ------ MENDONÇA.
DATA. ------ 30. ------ 10. ------ 1976.