(SUPLICA EM UM CREPÚSCULO SERENO!)

(SUPLICA EM UM CREPÚSCULO SERENO!)

Meu pai! Pelos íngremes caminhos, procuro rever o grandioso fanal.

Pai! Sentando-me fico a meditar, como somos seres humanos insignificantes perante vossas leis.

Sim pai! Vivemos dentre procelas criadas por nós mesmos.

Fragmentamos pensamentos úteis, quais vós aufere-nos perenemente.

Vós pai! Deste-nos os lírios no intuito de mostrar-nos a pureza, mas nós criamos as urtigas do mal.

Vós nos cedestes o vento para nos mostrar a verdadeira liberdade.

Mas, em contra posição, nós criamos a poluição crematória.

Vós mostrais-nos as luzes do infinito.

Nós criamos as penumbras mentais.

Vós cedestes á fé racional.

Nós criamos á “fé” separatista.

Vós iluminastes toda terra.

Nós espalhamos cinzas pensamentos sobre a mesma.

Em fim pai! Vós nos destes tudo que é de bom na finalidade de nosso aprimoramento.

Mas invés disto, afogamo-nos nos emaranhados da ignorância criadas por nós mesmos.

Assim sendo, nesta noite suplico-te:

Pai! Fortifica-nos no grande apanágio do verdadeiro amor.

Este elo fraternal qual chamo o grande amor universal!

Que assim seja!

AA. ------ J. ----- C. ------ DE. ------ MENDONÇA.

DATA. ------ 30. ------ 10. ------ 1976.

Maroty
Enviado por Maroty em 11/04/2013
Código do texto: T4235656
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