O olhar de Cristo
De longe e com a face escondida nos mantos para não ser reconhecida como uma simpatizante da causa nobre do amor, acompanhava a turba ensandecida. Ante a violência que presenciava chorava por nada poder fazer; estava escrito e cumprira-se a Palavra. Ele trouxera a Boa Nova e por ela estava a sofrer nas mãos daqueles que a negavam. A cada ofensa que ouvia ser dirigida a Ele, sentia dores no peito. Lágrimas escorriam e misturavam-se às palavras sussurradas:
- Pai amantíssimo, sustenta-O neste momento de extrema dor, conforta-O com o Teu amor. Quem dera pudesse agora abraçá-Lo para amenizar a tristeza de ver a multidão deixar-se levar pelo rancor. Eu acredito e serei seguidora da palavra iluminada, ela é a salvação e forte rochedo neste mundo de aflição. Permita Senhor, que Ele receba meu pensamento de carinho e força. Nada posso fazer, a não ser reafirmar minha fé no conforto que Ele nos trouxe com suas lições de amor e perdão.
Ante o pesado fardo da cruz, Ele fez uma breve parada e fitou os olhinhos arregalados de uma criança a segurar o rostinho com as mãozinhas em expressão de piedade. O doce olhar de Cristo e as palavras em sua mente fizeram-na sorrir:
- Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus. (S. Mateus, cap. V, v. 8.).
Naquele momento, a mulher, num ímpeto de coragem, aproximara-se um pouco mais. Por um breve momento seus olhos encontram os de Cristo e entendeu que Ele havia recebido as palavras de sua oração sincera. Embora o tumulto da multidão para ver o sofrimento do Mestre tivesse aumentado, a mulher sentia paz no coração. A paz do Mestre Jesus!
- Pai amantíssimo, sustenta-O neste momento de extrema dor, conforta-O com o Teu amor. Quem dera pudesse agora abraçá-Lo para amenizar a tristeza de ver a multidão deixar-se levar pelo rancor. Eu acredito e serei seguidora da palavra iluminada, ela é a salvação e forte rochedo neste mundo de aflição. Permita Senhor, que Ele receba meu pensamento de carinho e força. Nada posso fazer, a não ser reafirmar minha fé no conforto que Ele nos trouxe com suas lições de amor e perdão.
Ante o pesado fardo da cruz, Ele fez uma breve parada e fitou os olhinhos arregalados de uma criança a segurar o rostinho com as mãozinhas em expressão de piedade. O doce olhar de Cristo e as palavras em sua mente fizeram-na sorrir:
- Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus. (S. Mateus, cap. V, v. 8.).
Naquele momento, a mulher, num ímpeto de coragem, aproximara-se um pouco mais. Por um breve momento seus olhos encontram os de Cristo e entendeu que Ele havia recebido as palavras de sua oração sincera. Embora o tumulto da multidão para ver o sofrimento do Mestre tivesse aumentado, a mulher sentia paz no coração. A paz do Mestre Jesus!