O MAIS FUNDO DOS SONHOS
Na madrugada de 20 de fevereiro de 2013
Preciso e quanto preciso de que quem me amou (ou, talvez, ainda me ame... um pouco... um pouquinho...) venha a conseguir, em si próprio, o possível que se fizer possível de intuição e de Intuição para tentar compreender, para tentar alcançar ao menos alguns dos muitos porquês da minha vida se ter tornado esse poço repleto quase só da água de inconciliáveis, irremediáveis interditos e interdições.
Ah, eterno sonho meu de que a linguagem venha ainda a ser ponte e nunca mais a fonte de tanta dor, de tantas separações, de tantos abismos! Ah, sonho eterno meu, rogai por nós! Rogai por nós! Rogai por todos e por cada um de nós!
Será também isso impossível, impossível também essa compreensão sonhada, impossível, como tudo (ou quase tudo) o mais, veramente impossível se tornou?
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