O maior dos sentimentos.
O amor é um pedaço de um "todo".
Muitas vezes é metade insegurança e metade saudades. É uma lógica matemática indecifrável. É um caminho incerto no qual ninguém sabe aonde vai nos levar.
Tudo é inexplicável ao conjugar-se o verbo amar.
No presente: felicidade quando correspondido.
No futuro: incerteza agonizante.
No passado: Um afiado punhal perfurando cada pedaço do que foi esperança.
Na matemática ou no português o amor quase sempre nos deixa na mão. Não que ele não seja um sentimento nobre, no entanto gosta de ser caprichosamente misterioso, e por saber de sua importância, adora fazer-se necessário. Gosta de brincar de se esconder conosco, os pobres mortais; nós que estamos sempre sedentos de sua presença contagiante de dor e prazer. Quando o descobrimos em seu esconderijo, ficamos radiantes, mas logo aparece a pitada da insegurança nos encaminhando para a incerteza, e a intriga do ciúme transforma tudo em saudades.