Crack, marginais ou vítimas?

Quatro cantos têm a terra

Se bobear mais uns cem

Diferente dos sonhos que tenho

Que hoje começa no Amém

Apenas queria amar

E Deus me enviou pessoas

Tão carentes que estavam

Ele disse, ame agora, abençoa

Assim sigo minha vida

Amando e perdoando

Seres humanos maltratados

Expulsos da vida

A margem

No pecado

Aquele a quem a sociedade

Chama de marginal

Coube a mim e outros tantos

Dar amor, incondicional

Não posso julgar esses

Que no crack hoje estão

Pois se esses filhos se perderam

Foi dentro de casa, irmão

Apontar o dedo é fácil

Discriminar, hipocrisia fatal

Vítimas de um sistema corrupto

Fazem desses meninos animal

Agora se coloque no lugar

De uma dessas pessoas

Teria você à coragem

De procurar ajuda

Expondo assim sua imagem?

Então vigie caro amigo

Para por isso não passar

Pois o crack não olha

Classe social, cor ou lugar

Evangelizando sigo minha vida

Cuidando desses jovens que chegam

Independente da idade

Pois pedem ajuda e aceitam

Maria Aparecida A da Silva
Enviado por Maria Aparecida A da Silva em 17/01/2013
Reeditado em 17/01/2013
Código do texto: T4090432
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