À amante...
Tu chegas nua,
meia-noite ou meio-dia;
Vens triste e natimorta,
ou povoada de alegria;
És amante plena da lira...
Tens a paz da melodia...
Não te clamo deusa,
ou mulher que me sacia;
Chamo a ti, Palavra,
amante da poesia...
Tu chegas nua,
meia-noite ou meio-dia;
Vens triste e natimorta,
ou povoada de alegria;
És amante plena da lira...
Tens a paz da melodia...
Não te clamo deusa,
ou mulher que me sacia;
Chamo a ti, Palavra,
amante da poesia...