Algo, Alguém e Agruras
Comove-se com a ferida do outro, homo sapiens? Conecta-se ao mundo através do notebook da “maçãzinha” e se desliga do que está a sua volta? Queixa-se do que foi negado e esquece-se do que lhe deram? Vê na cor da pele motivo para distinção e superioridade? Ri dos homossexuais? Usou a religião como argumento para empunhar um espada e sair impondo suas crenças aos diferentes de ti?
Tu fostes um erro do criador!
Pela lógica, o teu coração é ruim, vale repetir: erro de Deus! Ele arrependeu-se de ti! Envergonhe-se, baixe a cabeça e reflita. Dê orgulho ao teu pai!
Algo, alguém e agruras... As peças não tendem a se encaixar na forma com que vês o quebra-cabeça. Tente enxergá-lo com o coração, e não com os olhos, e muito menos com os bolsos.
E as divisões, por quê?
E as guerras? Pra quê!
Feche os olhos, e tente se reordenar: há um caminho. Antes de refazer o caminho, refaça, peremptoriamente, os teus passos.
Não penses que o dinheiro é a solução, e nem se agarre em soluções práticas imediatas. Comece rasgando os livros de auto-ajuda. Se nem tu te entendes, quem dirá quem não te conhece!
Ame gratuitamente, e de forma generalizada, evitando o fanatismo, pois este é a ferrugem da paixão.
Somente doendo-se pelo outro conseguirás entender sua própria dor, “homem que sabe”! Desconecte-se um pouco do mundo virtual para sentir o que podes tocar. Valorize o que é teu e entenda o motivo do que não é, conformando-se sempre sorrindo. Nunca haja com preconceito. Não deixa que a religião seja uma fronteira.
Algo, alguém e agruras... O demolir de velhas formas de viver é preciso. Reconstrua-se com o mais poderoso dos alicerces: a caridade. Somente assim haverá esperança, somente assim!