Amor sublime
O amor sublime
O amor sublime pertence à família do amor verdadeiro. É um amor puro, terno, inocente, de cuidados, de amigo, de doçura, sonhador – eu diria que é um amor "de criança", onde o que importa é a existência, a presença, a companhia do outro na sua essência, longe de cobranças, de regras, de posses, etc., apenas sentimos em nossa alma a “pureza” da existência do outro.
Esse amor não amadurece, não fica adulto, não se contamina com a maldade do mundo, não liga para os dogmas da vida nem as regras dos homens, nem muito menos, aprisiona.
Quando pensamos no outro, pensamos de maneira carinhosa, terna, pura, inocente e a vontade que se dá é de por um instante, envolve-lo em nossos braços, sentir o teu cheiro, o teu calor, as batidas do teu coração e mais, lhe proteger do mundo.
Se ele se afasta sentimos saudades, ficamos carentes, sentimos às vezes até um pouco irritados com os que nos rodeiam. Quando ele "chega", tudo muda, ficamos mais felizes, mais alegres.
São raros àqueles que têm a sorte de poder viver esse amor com o outro ao seu lado, na maioria das vezes cada qual carrega esse amor consigo, trilhando os caminhos que escolheram ou que a vida lhes impôs.
Por onde andarmos, não importa com quem estivermos, tudo que de mais belo que enxergarmos ou de mais importante acontecer com a gente, vamos sempre pensar logo no outro para com ele dividir...
Embora tenhamos nossos parceiros, nossos filhos, nossas famílias, é com o outro que nos sentimos lá bem no fundinho o nosso PORTO SEGURO.