Mãe

De pronto, percebo que encontro o limite de minh'alma. E, se não fosse por ti, amiga querida, talvez nunca a houvesse encontrado, por manter-me em estado latente do não-crescimento triunfante.

Vens sofreguida, de peito arfante, preocupada em demasia, trazendo a alegria para esta infante. As mãos calejadas pelo tempo me afagam os sentidos, mesmo não te dando ouvidos, amamo-nos incondicionalmente, neste amparo subseqüente, pois concedeste a esta algo que nunca poderão dar-me novamente.

Perdoa meus pecados, sede aos meus anseios e sonha comigo. Amo-te mais que tudo, mesmo demonstrando o contrário às vezes. Mãe, não te esquecerei jamais.

Bárbara Guerra
Enviado por Bárbara Guerra em 01/03/2007
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