Mãe
De pronto, percebo que encontro o limite de minh'alma. E, se não fosse por ti, amiga querida, talvez nunca a houvesse encontrado, por manter-me em estado latente do não-crescimento triunfante.
Vens sofreguida, de peito arfante, preocupada em demasia, trazendo a alegria para esta infante. As mãos calejadas pelo tempo me afagam os sentidos, mesmo não te dando ouvidos, amamo-nos incondicionalmente, neste amparo subseqüente, pois concedeste a esta algo que nunca poderão dar-me novamente.
Perdoa meus pecados, sede aos meus anseios e sonha comigo. Amo-te mais que tudo, mesmo demonstrando o contrário às vezes. Mãe, não te esquecerei jamais.