EU TE AMO

Na madrugada de 04 de novembrode 2012

Desalento e negação de mim têm sido sempre o teu nome e sobrenome, homem, após o fim daquele mágico tempo -sem -tempo de êxtases absolutos, em que fomos donos dos Céus e das terras, Céus e terras que depois o mundo e nós nos encarregamos de encher de sombras. Ainda assim, e com todos os poréns, esses bárbaros, incluindo a nós mesmos, bárbaros que invadiram nosso mundo sem pedir licença, posso ainda hoje e agora, dizer e afirmar, em meu próprio nome e com todas as letras: EU TE AMO. Com meu amor sempre mutante e sempre o mesmo. Não ouso afirmar nada em teu próprio nome. Como poderia ousá-lo? No entanto, de tanto me negares, penso que quem diz "não" tantas vezes ao longo de tantos anos é porque também não foi capaz de esquecer.

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