Ser ou não ser
Ser ou não.
O que nos distingue dos demais animais na natureza? A inteligência? Não! A inteligência humana integra a própria vida humana sendo um fator tão preponderante como ela. Neste sentido, não há como dizer que faço isto ou aquilo “porque estou vivo”, ou, que faço isto ou aquilo “porque sou inteligente”. Ser e estar vivo com inteligência nem chega a ser uma característica humana, e, sim, a própria natureza humana.
A propósito, esclarece bem esse prisma de visão, quando as causas remotas podem e devem ser ultrapassadas sob pena de serem incompreensíveis, nada mais próprio que trazer a frase que parece, de início, perfeita: “para morrer basta estar vivo”. Ocorre que, se essa fosse uma causa tão importante, seria suficiente constar no atestado de óbito, no campo da causa da morte: - “estava vivo”...
E aqui começa a reflexão: o quê fazer com a vida e a inteligência que tenho?
Fazer ou não fazer... eis a questão - pois ser, tão-somente, não diz absolutamente nada...
Fazer ou não fazer de que forma, como, por que meio, modo, tempo etc. Uma forma de saber o que é bom, ceto e útil, é dizer em voz alta o que penso... se não ofender ninguém no meio cultural em que estou, ótimo; caso contrário, não!
Em especial, passando o tempo, que razões e motivos são mais importantes que a vida dela? A vida que depende, visceralmente, de vocês dois juntos! Juntos unidos e concentrados no que ela, e só ela, necessita – necessidade é a imprescindibilidade da vontade (vontade que ela ainda não tem... dependendo, intrinsecamente, de vocês, do casal).
Neste ponto entra o amor (que não tem conceituação lógica). Toma lugar o plano da dação, da doação incondicional, unilateral sem nada esperar em contrapartida, ou em “troca”...
É só... fazer ou não fazer, eis a solução.
Beijos, com amor.
Rodolfo Thompson.