Não posso parar
Tentei, porém, percebi
que, o egoísmo queria
quebrar meu destino,
dos frutos que um dia
plantei. Pois, pranteei,
relutei sem sair
do eufemismo,
na tentativa de suplantar sua dor,
não sendo nenhum favor, obrigação
do meu destino qual escolhi pela força
do amor. Ferramentas, Deus me deu por
favor, e as reneguei, aí veio à dor a renovar
o sonho do fraternal amor. Sem hipocrisia, ser
feliz foi sempre o que quis.
Que ignorância infeliz,
não passo mesmo
de um pobre
aprendiz
de coisas
nobres.
Ser feliz... Ah... Ser feliz...
Que coisa óbvia. Escrever
sempre foi o meu prazer
ao saber de algum bem
que lhe quis, pela matriz
divina, que a mim me ensina
toda a vez que me ponho a escrever.
Cumpro a minha sina pela luz que me ilumina
sob a égide de suas meninas de olhar generoso,
amenizando o meu destino, fazendo-o airoso.
Já me desviei, colori, pintei, esculpi a sua tez,
e; até já apelei a minha estúpida timidez,
mas, vem o meu maculado passado
e descortina as minhas retinas
cheias de curvas retas.
Sentindo-me
pateta
volto
a
escrever
outra vez.
Ai alguém me disse em sonho:
Você já veio até aqui, meu velho;
goze desse fausto prazer
ao resgatar a sua
missão.
Ame o seu irmão