Recado de amor

Mergulhada no afã

das tempestades do dia,

não tenho olhos pro doce,

da poesia que houver,

na flor que abriu no jardim,

na tua existência amada,

sorridente, dentro, em mim...

Vou e venho atarefada

tentando lutar com o tempo...

Nem posso sentir o vento

que sussurra essa verdade...

Mundo da efemeridade,

que rouba o melhor que há...

Quem dera eu me desligasse...

Desliguei, faço a catarse,

nesse verso de amor

que não me deixa em disfarce...

Foi só mesmo pra dizer,

do meu amor por você,

da minha grande saudade!

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 12/09/2012
Reeditado em 12/09/2012
Código do texto: T3877832
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