Recado de amor
Mergulhada no afã
das tempestades do dia,
não tenho olhos pro doce,
da poesia que houver,
na flor que abriu no jardim,
na tua existência amada,
sorridente, dentro, em mim...
Vou e venho atarefada
tentando lutar com o tempo...
Nem posso sentir o vento
que sussurra essa verdade...
Mundo da efemeridade,
que rouba o melhor que há...
Quem dera eu me desligasse...
Desliguei, faço a catarse,
nesse verso de amor
que não me deixa em disfarce...
Foi só mesmo pra dizer,
do meu amor por você,
da minha grande saudade!