Nada além Que paixão
 
Uma silhueta me conduz,
A navegar além do além horizonte.
Em uma distração tamanha,
Apenas fixo nesta natureza que me espanta.
 
Sentimento que me induz ,
A reproduzir este tanto de luz.
Nas imagens que se formam em minha mente
E demente acreditar que tudo me importa a este ar.
 
Como se nada valesse e fosse,
Uma vida lançada a ousadia.
De conquistar o que tanto incita,
A procurar e se deixar levar,
Pelo que me leva.
 
Se por apenas necessidade,
Quem sabe,
De estar onde nunca estarei.
Ou talvez,
Viver uma paixão platônica.
 
Finjo que me nego e como a um sego me entrego,
Despejo a paixão que aperta peito.
Para um desfecho,
De uma paixão.
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 05/09/2012
Código do texto: T3867223
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