Intermináveis Batalhas
E aqui estou eu. Mais uma vez numa interminável briga comigo mesmo e com meus sentimentos. Numa batalha infernal contra meu passado. Que teima em me perseguir. Do qual tenho tentado de todas as maneiras possíveis e inimagináveis fugir. De toda uma história que me envolveu, me cercou. Fez de mim um prisioneiro. De mim, de ti, e de tudo o que você quis de todas as formas fugir. Com sucesso. Talvez! Ou não. Quando tudo isso retorna com todas as suas forças, tento me entender. Tento aceitar que não posso tudo. Na verdade, às vezes parece que não posso nada. Nem sequer desvendar os mistérios desse amor que me encantou, me fez feliz. Com o qual tenho tentado conviver numa boa sem chorar. Sem lembrar. Querendo a todo custo apagar dessa mente que sempre vive a mil por hora. Nessas horas o coração dispara, as pernas ficam bambas, os lábios ressecam. Então, tento imaginar o que você pode estar fazendo. Se pensa em mim da mesma maneira que penso em você. Se sente minha falta, todo o cuidado que eu tinha com nós, com nosso amor; com essa vida a dois que nos fez feliz. Fez! Infelizmente, tudo passa. As horas voam. Os dias são cruéis e se tornam cada dia mais frio. Mas não me tornam frio como eu queria. Bem queria eu poder não sentir mais nada, não precisar de mais nada. Deixar de me envolver quando o coração teima em se encantar por alguém. Mesmo lembrando que no fundo busco alguém que possa substituir o que você significou pra mim. Impossível! Cada um marca a seu modo. O seu, não foi dos melhores. E, ainda assim, aqui estou eu, mais uma vez pensando em você. Ou ao menos numa forma de poder te esquecer e continuar a minha vida do ponto em que parei quando te conheci.