TRANSPONDO BARREIRAS
E cada um,
veio revestido da luz,
faltando, apenas a conscientização.
Elos de eternidade já haviam feito à conexão,
porém o homem se permitiu amedrontar
e com o medo,
vieram às dificuldades entre circunstâncias.
O que deveria ser sol
deixou nuvens espessas comunicar vínculos de atenção.
E a vida foi acontecendo...
a rotina alcançou níveis elevados
e o amor não encontrou a força para sobrepujar as estações.
Lágrimas se fizeram rios.
Rios que não descobriram a fórmula do mar,
então o coração foi ficando aflito,
mas a matéria fingiu não perceber
e tocou o mundo na ilusão de reverter o quadro.
Quando abriu a janela do olho,
o problema criou barreiras intransponíveis
e o corpo abalado já havia desprezado as qualidades
e, também as qualificações.
Deixando, apenas exposto o espírito
repleto de máculas.
Qual o porto para descansar dos estigmas e onde colocar agora a âncora do navio?
Vejo agora que é difícil se despedir desses velhos conceitos, que até mesmo a luta por suave repouso, embaraça-se no caminho
e o pensamento não vê clareza alargada de possibilidades.
E tudo porque a ponte do encontro foi utilizada na teoria
e não na prática.
Sem Deus o homem nunca reproduz vida em abundância.
Tem oásis, mas tudo o que compreende são os desertos.
Possui o sopro da cativante serenidade, porém o barro exerce em seu conteúdo a relação do pó.
E a vida de Deus se despede quando ele distante da gratidão, por riscos a sua existência, por medo de ser feliz.
Muitos... olham a volta
e vêem apenas o obscuro.
Ouvem falar sobre a filosofia do amor, mas o possuem sobre gravuras no consciente.
Quando necessitam usá-lo, estão tão perdidos na visão de suas próprias ideias que, não observam a dádiva do ar que lhes é dado e vivem sem suportar as lutas e sem melhorar os dias.
Cobram dos outros... o que não ousam realizar
preferindo serem vítimas a autores do próprio destino.
Quando são questionados quebram pactos de amizades, rompendo laços que o infinito levou séculos para construir.
É necessário retornar as origens:
Onde o céu invoca o perdão a si mesmo.
Onde a eterna criança brinca com qualquer situação, porque dentro dela a energia vital do universo pulsa de uma maneira diferente e a leva a concordar que, haverá uma paisagem confiante no próximo instante.
Aonde o horizonte vai além do que os olhos alcançam.
Não existe atalho para felicidade.
A vida está sempre em ebulição, mas a centelha de fogo precisa ser projetada pela natureza humana, sob si mesmo.
Pois, esperar por milagre sentado e com a mente aturdida não irá apontar nenhuma manifestação vantajosa. É como querer se aquecer segurando gelo nas mãos.
Todos podem dissolver dificuldades em paz.
Para isso, Deus precisa fazer parte da personalidade e na categoria superior está contido nos interesses, nas decisões e no ECO de sua própria voz tranquila e suave.
Todas as explicações que o levará para uma vida digna e abundante provém da Misericórdia do Amor de Deus.
Eis que somos peregrinos na terra e o nosso pai do céu têm providências incontestáveis!
É necessário CONFIAR de olhos fechados.
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.
Agradeço sua presença de sol e lhe desejo boa sorte, prosperidade e a paz de Cristo.