OLHARES
By Sys
Nunca fui à mesma desde que ousei olhar em olhos alheios.
Foi como se uma lupa mágica aproximassem nossos olhos, e de repente me vi ali sendo observada, enquanto eu procurava o mais profundo entendimento daquele olhar.
Errei no fato de pensar que eles eram a janela para a vida que eu buscava. Não percebi a tempo de fugir, que aqueles olhos me tinham e que eu era a paisagem preferida deles.
A figura do rapaz me passou despercebida, não tinha olhos para o exterior, queria descobrir amor naqueles olhos que pousavam sem pressa na minha imagem.
Não sei explicar, mas devo resaltar que aqueles olhos me conheciam muito bem e queria se comunicar comigo, eram vivos e cheios de mistério. Não sei como explicar isto, mas aqueles olhos não pertenciam aquele rapaz, mas me conhecia e desejava que eu os reconhecesse.
Aqueles olhos me encontravam mesmo quando distante eu me achava e me seguia, e me chamavam, e eu me perdia navegando íris adentra. Ah como eu amava este transe de todos os dias, na mesma hora, no mesmo local, na mesma vida.
Aqueles olhos me deixavam calma e hipnotizada, nada existia além de nós, e nada importava se nos beijávamos com olhos e era tudo, e foi tudo.
Passamos dias, meses, anos nos olhando sem pressa até que um dia eu disse adeus a tudo, cansei de ser o objeto fitado e não amado.
Quando passei a navegar em outros olhos, procurei aquele brilho, aquele enigma que me dava prazer só de fitar, mas nada achei.
Hoje tenho medo de olhares, morro de medo de reencontrar aqueles olhos e me perder neles, não posso viver de olhares mais.
Se passar por mim, não olhe diretamente em meus olhos, eles têm dono e vida eterna. Não arriscarei perder a minha alma por um olhar sem explicação.
Baseado em uma história real, a minha história.
By Sys
Nunca fui à mesma desde que ousei olhar em olhos alheios.
Foi como se uma lupa mágica aproximassem nossos olhos, e de repente me vi ali sendo observada, enquanto eu procurava o mais profundo entendimento daquele olhar.
Errei no fato de pensar que eles eram a janela para a vida que eu buscava. Não percebi a tempo de fugir, que aqueles olhos me tinham e que eu era a paisagem preferida deles.
A figura do rapaz me passou despercebida, não tinha olhos para o exterior, queria descobrir amor naqueles olhos que pousavam sem pressa na minha imagem.
Não sei explicar, mas devo resaltar que aqueles olhos me conheciam muito bem e queria se comunicar comigo, eram vivos e cheios de mistério. Não sei como explicar isto, mas aqueles olhos não pertenciam aquele rapaz, mas me conhecia e desejava que eu os reconhecesse.
Aqueles olhos me encontravam mesmo quando distante eu me achava e me seguia, e me chamavam, e eu me perdia navegando íris adentra. Ah como eu amava este transe de todos os dias, na mesma hora, no mesmo local, na mesma vida.
Aqueles olhos me deixavam calma e hipnotizada, nada existia além de nós, e nada importava se nos beijávamos com olhos e era tudo, e foi tudo.
Passamos dias, meses, anos nos olhando sem pressa até que um dia eu disse adeus a tudo, cansei de ser o objeto fitado e não amado.
Quando passei a navegar em outros olhos, procurei aquele brilho, aquele enigma que me dava prazer só de fitar, mas nada achei.
Hoje tenho medo de olhares, morro de medo de reencontrar aqueles olhos e me perder neles, não posso viver de olhares mais.
Se passar por mim, não olhe diretamente em meus olhos, eles têm dono e vida eterna. Não arriscarei perder a minha alma por um olhar sem explicação.
Baseado em uma história real, a minha história.