Cruz
A felicidade que cobre a pele é como o aroma de uma ferida aberta que lateja em dor, o poder do você no meu eu.
O amor que apela é o inferno que castiga na partida.
O nada dentro do tudo, tornando a vida em míseros segundos.
O espelho não reflete mais os meus olhos, tornando assim o meu ser oculto.
Os espinhos que penetram a minha carne perfura minha alma.
A cruz que espera sob a luz da lua cheia é a saudade que sangra e rasga o peito.