No Meu Jardim
No Meu Jardim
Vejo as pétalas caídas e busco entender, como caíram; Em meu caminho, observo o que falta, não desanimo...
Conservo a lembrança do mais triste olhar
Porque é necessário à caminhada;
E, da minha voz, retenho os gemidos...
Por vezes, neles encontramos o melhor.
Em meus ouvidos, ecoam palavras de ódio,
Para trabalhar o perdão e aprender com ele;
Não gravo somente a beleza das auroras,
Existem poentes que de fato: São auroras!
Em meu rosto, mantenho os sulcos da esperança
Riso e pranto juntos; Conto, das tempestades vividas
E o aprendido com as turbulências...
Minha face está sempre a postos para que
Aprendam no bater... Ou se saciem;
Não teria aprendido sem os passos errados,
Os tropeços...
As mãos, feridas pelos espinhos, Mostro-as;
Maldições não têm lugar em meus lábios...
Nas quedas, enquanto descia, procurava aprender
Novo meio de voltar a escalar... E, onde errara.
Recordo o dia em que fui brejo...
Em confidências.
Esquecer-me-ia que nas derrotas aprendi e cresci,
Não fossem as cicatrizes, expostas,
E, não teriam as vitórias tanto valor...
Olho o sol, sem desprezar as sombras;
Não fossem as pétalas caídas, poderia
Não haver vigor para novos desabrochares...
Um olhar tendo “um quê de amor” Faz milagres!
E, nas mais tenebrosas noites, Irradiam os mais belos poemas.
Wellington José de Lima