É amor!
Não são indiretas. São demonstrações de todo esse sentimento que você e o mundo já conhecem. Sentimentos os quais não posso evitar, já não posso escapar. E com os quais tenho que arrumar uma maneira de aprender a conviver sem que isso se torne ainda mais doloroso e difícil de lidar. Estar longe de quem amamos e saber que ela chora pelo fim da fábula errada é um dos piores e mais pesados fardos a serem aguentados. O mais complicado disso tudo é não fazer a mínima ideia de até quando conseguirei suportar sem enlouquecer. Até quando terei razão suficiente para te amar e suportar a ideia de não te ter ao meu lado, vendo o tempo parar e assistir de camarote tudo isso que eu já deveria ter superado. Ter esquecido, deixado em seu devido lugar. Agora, nessa sala vazia, o sorriso que deveria estar estampado em meu rosto por saber que estou vivo, dá lugar a mais dolorosa das lágrimas. Por saber que metade de mim continua morrendo a cada instante que chega. E faz com que essa dor só tenda a aumentar. Sem nada eu poder fazer para evitar. “Matar” um sentimento como esse é o mais complicado dos desafios. Saber que devo te esquecer é o que mais machuca; uma vez que ainda é o que menos quero. Porque nunca, em momento algum, cheguei a duvidar de nós dois. A desistir de nós dois. Você saiu de cena, “baixou as cortinas”; mas em momento algum deixou de ser um dos protagonistas da historia que criei e alimentei durante todos os últimos dias da minha vida.