SEM MEDO DE SER FELIZ (106)
No país do futebol, cada um tem o sol que merece.
E a dica para melhorar o destino está em: Aquietai-vos e buscai enquanto é tempo, o Senhor dos exércitos. Pois, há profundas águas e tempestuosos desertos que como vendavais violentos causam além de espanto, a dor física e espiritual da alma.
A natureza é uma provisão infinita! Possui tudo para a expansão de uma vida plena. Mas como o homem é o mais necessitado de todos os seres, nunca se contenta com os desejos realizados, pois permanece a exigir mais e mais se atormentando ao invés, de caminhar desfrutando dos valores herdados por Deus.
E o prazer ilude a humanidade, que busca fora de si à perpetuação de satisfações desenvolvidas do sombrio.
Assim, o pessimismo se transformou num contágio, onde a violência emana e mata.
Cada vez mais, somos poluídos por sensações desagradáveis do que aprazíveis. O noticiário nos leva a pensar que estamos construindo uma triste profecia para o futuro da humanidade e que, mesmo tendo conhecimento da cura, damos preferência em ocultar o “antídoto Cristo”, para ampliar abismos corroborados de incertezas.
O sensacionalismo é inovado todos os dias. Para que os estigmas físicos que degeneram o “ser” apontem os laços de uma riqueza superficial. Então, muitos se deixam enganar com a matéria, pensando que o “ter” seja o ponto de partida do sucesso.
E nas facetas do mesmo poliedro a loucura urbana anseia um colóquio de sentimentos cada vez mais, negativos.
Nosso sistema está atormentado pela definição que a humanidade prossegue. Vê e nada consegue fazer para defender seu alto nível de extinção. E já sente o epitáfio que virá a seguir: “Aqui jaz uma humanidade obstinada pela guerra, que viveu distante do amor do seu Criador”.
Vivemos entre fobias... presos entre contradições e inquietos por acompanhar a passos que antes eram lentos, a destruição de todo um procedimento orgânico.
Estamos divididos em duas classes: O oprimido e o opressor.
O oprimido se tornou maioria pela não condição social e intelectual. Subsidie com as sobras e se multiplica na intenção de um dia conquistar sua liberdade. Porém, a doutrina do opressor o mantém sempre afastado dos seus objetivos. E o trabalho constante apaga seus sonhos e o faz viver numa atmosfera onde sua qualidade de vida, se resume em respirar necessidades. Que o farão escravo até seus últimos dias de vida. Pois, ao se aposentar desperta para a triste realidade, que no infinito dobrar dos anos, perdeu o que mais de precioso possuía: a alegria de continuar vivo.
Já o opressor, que lhe perpetuou todas as mazelas, continua a viver com extravagâncias. Instruiu herdeiros para prolongar suas utopias e, seus absurdos ficaram como penitência para a próxima geração dos oprimidos.
Entre os oprimidos há aqueles que não se deixam impressionar pelo conjunto da mesquinharia. Procuram valorizar sua dor e apreciam a vinda do Messias, para manter o equilíbrio e andar nas veredas da justiça. Esses avançam todos os dias, melhorando o caráter para dissipar as ilusões e com coragem e na fé mudar os quadros dos seus destinos e do destino do seu próximo.
São homens de fibra, mulheres virtuosas e entre eles Deus faz seu trabalho inexplicável de amor.
E mesmo que o mundo esteja atravessando moralmente um momento de transição, essa gente age como o sol.
Mesmo que a miséria ocupe espaços tornando a imperfeição evidente, o apoio desses filhos e filhas de Deus fortalecem as estruturas e convence boa parte da humanidade a não desistir de suas considerações. A serem mansos e humildes de coração, a olhar para o céu compreendendo que somente no céu todos serão livres.
E quando alicerçados em Deus, com toda certeza estarão fundamentados no amor.
E no amor: “... todos os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser relevada”.
Fim desta, C. Silva da Silva - Akeza.
Agradeço sua presença de sol e lhe desejo de boa sorte, prosperidade e a paz de Cristo.