(O DIVINO SER DA FLORESTA!)

(O DIVINO SER DA FLORESTA)

SENTADO OLHAVA CALMAMENTE O LÍMPIDO ÉTER.

SUA MENTE LONGINQUAMENTE ESTAVA HABITANDO EM OUTRO MUNDO.

SEU SEMBLANTE DEMONSTRAVA A PACIÊNCIA E SAPIÊNCIA DOS GRANDES SÁBIOS.

MANSAMENTE DUAS FURTIVAS LAGRIMAM ROLARAM DAQUELES OLHOS AZUIS PENETRANDO NO SOLO TERRESTRE.

AS FLORES HORTÊNSIAS, LÍRIOS, AÇUCENAS NASCERAM.

SUBITAMENTE RELÂMPAGOS COMEÇARAM CORTAREM O ÉTER AZUL, RIBOMBANTES TROVÕES ESCOAM SOBRE OS ARES CIRCUNVIZINHOS COMO A SAUDAREM AQUELE DIVINO SER,CORRENTES LUMINOSAS BANHARAM TODOS OS CAMINHOS.

SENTADO PROSSEGUIU O HOMEM.

OS PÁSSAROS VIERAM RENDEREM GRAÇAS POR SUA PRESENÇA. O VENTO SUSSURRAVA TERNAS CANÇÕES AO PEREGRINO CELESTE DA FLORESTA DIVINAL.

HOJE! GUARDADO NO RELICÁRIO DAS FLORES, AS ABELHAS TRABALHAM INCESSANTEMENTE. O JOÃO DE BARROS CONSTRÓI SUAS CASAS TERNAMENTE.

AS SÁBIAS TODOS OS DIAS CONJUNTAMENTE COM OS DEMAIS AMIMAIS CANTAM SINGELAS MELODIOSAS CANÇÕES, NA ESPERANÇA DE REVEREM AQUELES OLHOS AZUIS. ANSIOSAMENTE ELES AGUARDAM COMO INFINITO AMOR!

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AA. ------ J. ------ C. ------ DE MENDONÇA.

DATA. ------- 27. ------- 01. ------- 1973.