Os guias das nações
Os guias das nações.
jbcampos
Escrever poesia deve melhorar o seu dia,
neste mundo imundo de tanta hipocrisia,
onde o homem deixa o seu brilho, opaco.
Embora, tenha sido ensinado a não olhar
ao mau-olhado. Esqueceu o seu conceito
e contrafeito perdeu o senso do seu saco
escrotal e, pensando ser o canal perfeito,
não nota ser o próprio esterco do quintal.
Centenas de rebanhos guiados por corjas
dos horrores. Fabricantes de velhas forjas
mentais, no inferno a vender os seus céus
por aviltantes valores. Tesouros de barro
a barrear os puros, brancos e santos véus.
Mercantes isentos de impostos, impostos
aos subjugados fiéis da ilusão, aos carros
de fogo, direcionados ao celestial paraíso.
Guias em suas mansões à espera do juízo.
Vale roubar dos pobres
para emprestar ao Diabo?
Existe burrice igual a esta,
diante de ínfima transição?
O guia celestial cauterizou
a sua própria consciência.
Cegou-se para ser escravo
nos céus das cabras num
abrir e fechar de olhos?
Quem ama não mente,
usurpa, tampouco, se apropria!