SEM MEDO DE SER FELIZ (104)

A cada dia surgem expectativas de inserir valores na humanidade, porém é fato que, a convicção de que o mundo evolua nasceu da originalidade de Deus e a cada dia adquire a necessidade intelectual de homens conscientes.

Compreendo hoje que, houve um despertar profundo na sociedade, mas ainda é difícil introduzir por meio da fé, a grande importância de filosofar sobre as circunstâncias que o mundo tem, com toda especulação sobre os direitos a sobrevivência.

Quando escuto falar e leio assuntos como as leis que devem assegurar as manifestações do aborto, percebo a indiferente ruína que se aproxima dos anseios da eternidade.

E ao invés de inclinarmos para a sabedoria de todos os tempos, estamos à beira do abismo, sentados a espera de um perigo iminente e desastroso para todo o sistema planetário.

Poderíamos sim, buscar na amorosa paciência a estrutura para elevar o espírito e assim ascender à chama do caráter da racionalização filosófica de sermos em tudo a favor da vida.

Se formos nos colocar na situação de uma vida abortada, perceberíamos o tormento da existência na luta da força sobrenatural para se recusar a entregar os pontos.

Nossa unidade possui um sistema enumerado de exatidões quanto aos predicados pessoais. Temos um corpo físico digno por excelência. Apesar de complexo em muitos aspectos nossa zona interior consegue obter uma restauração no firme propósito de sobrevivência.

Quando óvulos, criamos a genética embrionária na disponibilidade de ação. Passamos por diversas etapas e se quisermos a nossa energia jamais para de desenvolver.

O ser humano nasce para a nobreza de pensamentos, mas vai depender do meio, da razão social, das estruturas familiares e da liberdade de expressão.

O certo é que durante o seu ciclo vital tudo pode acontecer. Viver numa vida de penitência ou, admitir que independente das circunstâncias, sua vida possa ser compensada do bem e da felicidade de amar para vencer obstáculos.

Ouço muito se falar na super população, mas até aqui mesmo em nosso país existem lugares inabitados. Muita terra com pouquíssimos donos. Se houvesse uma divisão consciente e uma preocupação responsável nada disso causaria um desequilíbrio exagerado.

Parece que queremos o mau em nossos dias e que esperamos o pior. Porque permanecemos de braços cruzados a espera de um milagre, enquanto tornamos insuportáveis os nossos momentos no cosmo.

O aborto pode ser considerado como um episódio que causa uma perturbação ao bem estar de quem acredita nas leis da vida.

É uma lástima saber que há pessoas envolvidas nessa causa inexplicável de erros morais.

Ainda mesmo que haja falha nas organizações familiares, que falte a possibilidade de manutenção substancial, que venha de um abuso ou da inexistência de prevenção... essa vida assemelha-se perfeitamente as três vias da vida espiritual do ser cristão: Via purgativa, via iluminativa e via unitiva!

“A Via Purgativa: Depois do período de iluminação, as graças sensíveis serão menos sentidas, Deus começa a tirá-las. Ele não tira só as graças, mas nos convida a uma doação mais profunda, os atrativos interiores que antes envolviam a nossa sensibilidade não conseguem suscitar aquela doação cheia de entusiasmo, aquela música que você achava a mais linda não meche mais com você, a adoração não empolgar mais tanto quanto antes.”

“A Via Iluminativa: Quando você compreende a essência do cristianismo e começa a entender que tudo é vaidade você coloca Deus em primeiro lugar e começa a ginástica espiritual que se chama purificação ativa dos sentidos, Deus nos coloca em determinadas circunstâncias em que nós devemos purificar a nós mesmos e todos nós somos chamados e levados a procurar este prazer, alegria sensível, Deus com a chama de amor que põe dentro do nosso coração dá a possibilidade de mortificar a nossa sensibilidade, só que no início, se estamos no apostolado, essa mortificação não será procurada como mortificação em si, mas ocasionada pelas circunstâncias, sugerida pelo amor as outras pessoas, embora seja muito importante em todas as etapas da vida espiritual, o amor ao próximo nos leva a ajudar os outros, a suportar, a cuidar dele, implica sempre uma mortificação de nós mesmos, não quer dizer que custa sempre.”

A Via Unitiva: É o momento do reconhecimento do ser filho de Deus. É a entrega para evitar todo mal e nessa abdicação guardar puro o espírito.

O homem já não vive, mas Deus vive nele. É nessa via que a caridade se faz absoluta, porque houve um despertar preferencial pela sabedoria divina e nesses caminhos de coração: O Senhor é o Pastor que serenamente conduz seu rebanho para águas purificantes.

Logo, nada há como o tempo para modificar as coisas em benefício dos que amam a palavra de Deus!

Diga NÃO ao ABORTO e SIM para a VIDA!

Obs.: Participação de: "Dom Alberto Taveira" nas Vias Purgativas e Iluminativas.

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.