DORME,MENINO GRANDE
Se ainda pudesse cantar eu te embalaria, menino antigo do meu sempre afeto, eu te embalaria com estes versos de uma antiga canção brasileira, da qual não me recordo neste instante o nome, nem do nome de seu autor, nem do nome da cantora que a cantava: “Dorme, menino grande, que eu estou perto de ti. Sonha o que bem quiseres, que eu não sairei daqui.”
Já que não te posso embalar, eu te ofereço estes versos da canção da qual com certeza te lembrarás, menino sempre-vivo, da canção que te haverá de chegar do fundo da noite para te fazer dormir e, por algumas horas, te fazer esquecer do teu cansaço, da tua dor.
No início da madrugada de 24 de fevereiro de 2012.