O preço da existência

Que mundo é este?

O povo está amarrado na hipnose mental, assim se nos parece, porém, existe um histórico além da nossa compreensão empírica. Este currículo popular é a recompensa de atos anteriores, pois, somente isto pode explicar a saga da humanidade.

O ser humano se posta entre o bem e o mal. Ninguém pode negar este fato, porém, prega-se até por osmose o bem, mas pratica-se cada vez mais o mal. Então você vai dizer que a população aumentou sobremaneira e; que isto e mais aquilo, para justificar essa situação estapafúrdia.

A lúdica visão humana também contribui para esta condição maléfica.

Por que não se é menos hipócrita, distribuindo e dividindo justamente, ao invés de se portar à santo de um altar qualquer na vilanesca vaidade de perfeição mal-acabada?

Vejamos a nossa malfadada escola familiar, comecemos pela mamãe Europa. Nero e suas atrapalhadas e o povo sofrendo agruras, e resumindo poderemos passar por Bonaparte, Hitler e suas patranhas, Petain que foi condenado à morte, e anistiado por de Gaulle à prisão perpétua, e tantos outros até chegarmos às Américas e seus mísseis contemporâneos.

Eis o preço do poder. Os estadistas não tiveram seus fins menos sofríveis ao fim do povo.

Pensemos um pouco sobre a nossa existência.

De que vale a condição de celebridade, de magnata, enfim, a história nos conta a vida dos reinados e suas hipócritas justiças. As atitudes medievais e religiosas. A história está bem defronte da nossa visão. Como povo; somos cegos, esta é a realidade. Como governantes, mais ainda.

Por que não se é bom, apenas por ser? Aliás, somente assim, poder-se-á obter um pouco da tão decantada felicidade.

É simples, o que dói no nosso irmão pode doer em nós também.

Não queiramos aos outros, aquilo que não queremos a nós.

A nossa consciência é Deus, é amor, é paz e infelizmente é o mal.

Sejamos bons e os nossos erros já nos bastarão diante das vicissitudes da própria existência.

Por que fazermos o bem, pensando em Deus, ou nos preceitos das religiões, façamo-lo por singeleza e naturalidade, apenas como nos vendo no próximo e ponto.

O povo ainda não se apercebeu de que o bem deve ser desvencilhado até de Deus, isto é mera obrigação àquele que deseja ser feliz. Haja vista o magnânimo Senhor Deus não deixar passar pelo sacrifical calvário o seu unigênito filho, Jesus o Salvador da humanidade.

Porventura, se espera algum prêmio de Deus em barganha pela prática do bem? Ah... Você quer ir para o céu! Queremos também, não somos bobos. Bem, se você quer ser deus e; ir para os céus, terá de ser autossuficiente para praticar o bem despojadamente.

As grandes carnificinas praticadas pelo homem foram em nome de Deus. Tudo feito em seu nome, aliás, isto é fato notório, podemos ler na Bíblia as guerras entre os filhos de Deus e os gentios, lá no Velho Testamento.

Será que não dá para praticarmos o bem, sem essas muletas?

A dor da consciência não é perceptível como tal. Ela vem camuflada de doenças psicossomatizadas. Quanto aos milagres, eles se encontram na sua fé e também nas referidas muletas. Haja vista os desqualificados estelionatários operando milagres, os exploradores da boa-fé humana. Não precisa pagar pedágios, você é a autocura.

Pense sobre isto.

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jbcampos
Enviado por jbcampos em 22/01/2012
Reeditado em 22/01/2012
Código do texto: T3454961
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