Aquilo que ela tem ...
É manhã, ... sinto a luz do dia se esgueirando pelas frestas da janela do quarto e, de olhos fechados, vou tamborilando os dedos na cabeceira da cama, procurando, nervoso, sua presença ao meu lado.
Recomeço uma rotina diária, velando-a em seu sono e rendendo-me ao deleite de sentir e ouvir seu ronronar suave e delicado.
A camisola transparente lhe deixa um dos seios à mostra e, como uma pintura, dá sutileza ao amor que nos abraçou ao longo de toda a noite.
Egoísta, começo a solfejar uma música qualquer, estalo os dedos, várias vezes, chego com uma xícara de café e, sorrateiramente, consigo roubá-la dos braços de Morfeu e a trago de volta p’ra mim.
Provoco-lhe um “bom dia” e começo a sorver, através dos seus lábios, a parte mais doce do néctar de um sorriso mavioso e tão esperado.
Seus detalhes mais íntimos estão guardados comigo há tantos anos, e me surpreendem cada vez que desperta.
O jeito de levantar cantarolando, esguia, tranquila, suave, definitivamente linda, faz parte de estrofes de um doce poema de amor que jamais será contado por alguém ... só eu vi, ouvi e posso dizer.
Sua bela morenice poderia transformá-la na preferida do cacique maior de qualquer tribo nômade e, me traz a inspiração para um nova dança do amor.
Me embaraço com sua voz e sempre fico encabulado todas as vezes que a vejo no chuveiro, ensaboada por completo, linda, exalando a mais pura sensualidade.
Depois, quando insisto em lembrar-lhe o horário do compromisso, com simplicidade e leve sinal de censura, olha p’ra mim, franze a testa, levanta a sobrancelha direita, abre um sorriso e diz : “- querido, nós já vamos !!!”
Com ela, sou menino ingênuo que na volta de mil travessuras, se aninha em braços serenos, recebe o bálsamo por arranhões impostos pela vida, se abriga em seu acalanto e, finalmente, adormece na segurança do colo do amor perene.
Recomeço uma rotina diária, velando-a em seu sono e rendendo-me ao deleite de sentir e ouvir seu ronronar suave e delicado.
A camisola transparente lhe deixa um dos seios à mostra e, como uma pintura, dá sutileza ao amor que nos abraçou ao longo de toda a noite.
Egoísta, começo a solfejar uma música qualquer, estalo os dedos, várias vezes, chego com uma xícara de café e, sorrateiramente, consigo roubá-la dos braços de Morfeu e a trago de volta p’ra mim.
Provoco-lhe um “bom dia” e começo a sorver, através dos seus lábios, a parte mais doce do néctar de um sorriso mavioso e tão esperado.
Seus detalhes mais íntimos estão guardados comigo há tantos anos, e me surpreendem cada vez que desperta.
O jeito de levantar cantarolando, esguia, tranquila, suave, definitivamente linda, faz parte de estrofes de um doce poema de amor que jamais será contado por alguém ... só eu vi, ouvi e posso dizer.
Sua bela morenice poderia transformá-la na preferida do cacique maior de qualquer tribo nômade e, me traz a inspiração para um nova dança do amor.
Me embaraço com sua voz e sempre fico encabulado todas as vezes que a vejo no chuveiro, ensaboada por completo, linda, exalando a mais pura sensualidade.
Depois, quando insisto em lembrar-lhe o horário do compromisso, com simplicidade e leve sinal de censura, olha p’ra mim, franze a testa, levanta a sobrancelha direita, abre um sorriso e diz : “- querido, nós já vamos !!!”
Com ela, sou menino ingênuo que na volta de mil travessuras, se aninha em braços serenos, recebe o bálsamo por arranhões impostos pela vida, se abriga em seu acalanto e, finalmente, adormece na segurança do colo do amor perene.