29 de novembro
Talvez essa data seja a explicação para que eu não goste de números ímpares..
Hoje tudo é dor, falta.. Dor e falta..
As lágrimas de hoje pode não ser mais importante que todas as que já foram derramadas, porém tenha certeza que é bem mais do que as cujas.
Um dia sem luz, assim que nomeio esse..
Nada brilha, até por que o brilho sempre esteve contigo..
Nada tem gosto, não só por faltar fome, também por faltar nexo.
Tudo estar em preto e branco, da forma à qual queríamos que fosse a não ser por um detalhe, o mais importante, nossa união.
Nada ouço, nada vejo, tudo sinto.
Saudade, amor, paixão e saudade.. E saudade e saudade..
Me sinto um feto não gerado, preso e doido para explodir..
Para lhe ver, lhe abraçar.. Para lhe amar, lhe amar.. Amar-lhe!
Se eu pudesse faria dessas lágrimas um rio e dessa angústia uma barco para que chegasses até a mim.
Infelizmente as velas desse barco consistem em presença, essa que nos afasta sem dó.
Sorrio para não chorar, mais choro por saber que não posso fazer-te sorrir.
Canto para lembrar, sabendo que não é preciso, pois nunca te esqueci.
Oro para nos reencontramos mesmo que orar não adiante, oro por te amar.