No antro da vergonha hospitalar
No antro da vergonha hospitalar
Jbcampos
Na realidade; não há encanto
No óbvio de hospitalar canto!
Corredores de brados-prantos.
O impotente e carente em dor.
Ali jamais se verá um senador!
Somente os coitados deitados.
Corredores, insetos e roedores
Rindo dos entes infeccionados.
À esperança de uns deputados.
É o comércio de órgãos e vidas.
Não há autoridade de verdade.
É chaga ao sangrar dessa ferida.
Ao sentir indecência torturante
O vômito indômito vem avante.
Eis o lucro das dores constantes.
Dele vivem os doentes doutores,
Inchados de seus nobres labores.
Há nos seus corações solícitos,
O fremir dos gemidos e gritos.
Desoladores corações aflitos,
Em seus estertores malditos.
Porém, fica a velha impressão
Impressa na nossa impressão;
Parece não terem compaixão,
Ou... Vergonha; seria a lição?
Então é difícil até para o bom!
É o banditismo grassando a nossa vida doentia...
E a droga bailando em nossa passarela
Demonstrando a nossa aquarela.
Qual u’a natureza fria.
O Clarim da Paz