Sonhei com você...

Sonhei com você...

e naveguei em suas angústias

sobre as ondas mágicas do desconhecido...

Nunca vi seu rosto,

mas, na solidão de seus toques na tecla,

você, mulher onírica, se revela nua,

como lua em êxtase.

Obrigado, poeta mulher, por navegarmos juntos,

sonharmos juntos,

amarmos juntos,

mesmo no desconhecido mundo de nossa imaginação.

Sim, já sou seu escravo do prazer literário,

um ideal de paixão,

um amor que fatalmente já deu certo,

pois não envelhecerá em sua mesquinhez

afinal,

jamais saberei quem é você:

a mulher que por uma noite eu amei.