Até quando vou perdendo meus amigos?
Nada de nostalgia, porém, esta é a verdade do dia a dia.
Desde a minha primeira camisola, falecera a dona Viola.
Viola minha babá que a minha velha mente desconsola.
Era mais que um parente; que minha mente enriquecia.
Viola nunca violou lei, mas; foi violada pela minha viola.
Minha Viola em verso e prosa, minha alma descontrola.
Com o passar dos anos foram os jovens: Carlos e Cipriano.
Ah... A bela Ana ficara paralisada em sua riquíssima cama.
Mas, para o além se despedia a juntar-se com minha ama.
Somando o tempo e os contratempos ao passar dos anos.
E o médico pai de Ana, saiu do tédio ao deixar a sua cama.
Deixou o seu diploma, seu dinheiro e também a sua fama.
Paro por aqui; só para não falar de mim,
Até porque pensei agora em minha hora.
Porém, se depender de mim; estou fora.
Não quero ser anjo, serafim,
Tampouco, querubim
Ao menos por hora.
Vamos dar um tempinho
O Clarim da Paz