EQUILIBRANDO A ESSÊNCIA
Aprender a amar eis o passo mais significante de todos, enquanto vivemos nossos dias tão comuns.
E a vida exibe a festa do existir, mas nem sempre tudo é festa na nossa realidade.
Somos atraídos para diversos lugares, formamos expectativas que na maioria das vezes passam
e nem fazem sentido de céu.
E chegam momentos em que necessitamos abrir mãos de sentimentos para continuarmos respirando.
Como somos grandes e ao mesmo tempo pequeninos diante dos fatos.
Somamos muitas coisas, porém nem tudo, pode ser adquirido como imaginamos.
Melhor seria agradecermos sem nada exigir do universo.
Contudo, o crescimento é algo preciso e que não depende de nós pra surgir do imediato.
Quando ele acontece, somos obrigados a compreender de muitas formas e às vezes, o entendimento é demorado ou simplesmente relutamos sua percepção.
Nisso resiste à importância da atenção aplicada, da tolerância máxima e dos poderes intuitivos.
Nosso coração reconhece situações e vibrações. Ele nos fala a consciência
e nos mostra as oportunidades de caminhar frente ao amor e a esperança de dias melhores.
Somos escolhedores infinitos.
E nesse tema formamos caminhos literalmente sentidos.
Muitas vezes deixamos as emoções comandar tudo.
E não é a coisa certa a ser feita. Tudo tem limite e nem tudo é pra ser levado a sério .
São muitas as águas... e formam rios com um só destino: o mar. Nele tudo é tranquilo.
Porém, há curvas ao longo das passagens.
Há empecilhos... e tudo deve ser vencido, mas vai depender de como selecionamos nossas pedras
e de como elevamos o nosso caráter.
Viver é complicado no mundo atual, onde pessoas exigem um comportamento diferenciado,
uma sociedade parceira da tecnologia avançada.
E reclamamos de quase tudo.
Queremos facilidade, queremos recompensas pelo que não doamos
e assim, passamos por cima da caridade por não enxergar medidas convincentes
de que ainda somos os prediletos filhos de Deus.
Portanto, eis o grande embaraço do século: “amar ao próximo como a si mesmo”.
Porque o mundo criou ilhas e distanciou o maior patrimônio da humanidade que é a fraternidade.
O poder caminha nas mãos de poucos para subsidiar herdeiros e tiranizar a maioria.
É comum oprimir raças, hostilizar culturas e executar uma larga escala de grandeza
a favor dos objetivos dos opulentos.
Nisso, as probabilidades de escolhas são reduzidas para os que se disponibilizam a utilizar a fé como libertação absoluta.
É preciso firmar o céu no espírito para produzir na personalidade o significado de Deus.
Somente assim, venceremos o mundo e acumularemos tesouros na alma.
Nossa virtude é amar enquanto vivemos.
Fora dessa realidade, nada se purifica
e tudo se perde.