Nunca é tarde para amar

Nunca é tarde demais, é sempre cedo! Nunca é tarde para amar e sobre o amor meditar. Bem, seja como for não é nenhum degredo, é visitar novo quintal a colher perfumosa flor, e a recolher novo brinquedo com àquela paz a qual se isenta do medo. Pois, o amor é um cálice a transbordar de delicioso segredo. Cale-se e jamais aponte o dedo, pois, ainda não sabe sequer errar, tampouco; o que é o amor, porém para aprendê-lo é sempre cedo. Amar é a maré em seu refluxo a lhe puxar de volta ao lugar numa luta jungida de fé que é o seu lar. É a vida a lhe mostrar a sua permanência sempre em pé. Como pode enxergar, é apenas o seu caminhar para nunca deixar de amar o valor do céu, da terra e do mar neste maravilhoso lugar que por hora se aflora como seu lar antes de ir embora.

Recordo-me de um dia fosco, que ao longo de muitos anos toscos lá para trás ficou. Olho para minha amada e aos sulcos profundos em sua meiga face que os anos os frutificou. Suturados pelo tempo, marcas de um companheirismo inefável do contratempo simplesmente favorável, e considero-me um abençoado de Deus, que na sua misericórdia me promoveu pela qual frutificou maravilhosos frutos de algumas gerações. Décadas de amor, compreensão e amizade refertos de maviosas canções, rodeados de filhos e netos de variadas idades... Tudo isto me faz indiscreto e transparente, transbordante de alegria a seguir avante e triunfante ao lado de meus entes. Vou cultuando a minha velha fantasia, posto que fizesse o melhor que sabia... Hoje o dia está límpido e cristalino, e o sol esplendoroso vai surgindo tão lindo e glorioso como um velho-menino, porém, ameno com uma brisa muito acalentadora qual vem do além como forte jorro de adutora... Com certeza é porque estou bem com a vida, e quando se encontra em estado de graça, não se importa se é noite ou dia, pois, a alegria não embaça. Pode até ser com aquele frio que faça estremecer, tudo fica simplesmente maravilhoso, e quem dita este estado de espírito ditoso é a alma. E assim a vida continua calma... A vida se esvai, enquanto, alguém me pergunta se tenho algum vício, ou qual o meu lazer... Então respondo com prazer: Não sofro de aparente sacrifício, a não ser; muitos deles incrustados no meu pobre pensamento alado, às vezes em lapso descuidado me pego pensando nalguma asneira a beirar o precipício, mas mais que incontinenti vem à repreensão ardente a minha mente com profunda voz atroz então tento corrigi-la de tal besteira. Aí deveras sinto o meu lazer como deleitosa brincadeira.

Viver o amor é arte divina, qual a minha imaginação jamais imagina...

O Clarim da Paz

jbcampos
Enviado por jbcampos em 09/08/2011
Código do texto: T3149015
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