" Falando de amor "

Falar sobre amor é interessante.

A peculiaridade do amor é extrema.

E ainda que existam formas de amor comuns, cada ser compreende e se sensibiliza ao amor de uma forma específica, inigualável...e talvez incapaz de ser descrita até mesmo por um fisiologista humano, um endocrinologista, um poeta, um amante da vida.

Ao contrário do que nos é imposto (talvez pela cultura histórica e por tantas outras causas), amor de verdade não é alegria constante, nem resignação à causa do companheirismo, muito menos chama acesa na parafina infindável...

Amor é também um pouco de egoísmo, com pitadas de dissabores, escolhas próprias e nem sempre acordáveis para ambos, e é também um pouco como um elevador (que sobe e desce e às vezes estaciona).

E quem disser que o amor não é como um elevador, existem duas explicações simples para tal negação:

Primeira: nunca amou.

Segunda: nunca andou de elevador.

Pois amor e elevador são tão sinonimicamente reais, quanto brigas por telefone e arrependimentos futuros.

O amor é sim uma Dádiva Divina, isto é indigno de discussão.

O amor é sim imperfeito, pois somos apenas criaturas, advindas da Criação e jamais Criadores (da existência, da vida). Isto torna-o interessante, pois o fato de sermos humanos nos remete à uma imperfeição lógica e complexa. E quando cita-se "imperfeição", não quer dizer "defeito". Imperfeição porquê somos humanos, pois aprendemos com erros e não há uma pessoa sequer que jamais tenha errado enquanto viveu...imperfeição como Dádiva Divina que nos possibilita sentir, enxergar e compreender o amor e no amor, além de amadurecer as nossas vivências e nos preparar para amar o amor presente, o futuro e, inclusive, findar mágoas de amores passados.

Isso não é fascinante? Não é uma imperfeição benéfica e necessária?

Isso é lindo...isso é amor!

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" (...) e de amores vivi e morri.

Mas cada dia de amor...

era como renascer ".

Paulo Hirami
Enviado por Paulo Hirami em 06/08/2011
Reeditado em 06/08/2011
Código do texto: T3142344
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