A intrigante paixão do acontecer
Pintei, carpintejei, concretei,
Plantei, costurei e até bordei,
Mas de escrever nunca deixei.
Escrever é a minha morbidez,
Medito para não perder a vez.
Tenho que driblar a estupidez.
Ler e escrever são a comunhão
Da intrigante paixão do acontecer.
Eis o enternecer do amor no coração,
Quiçá, o mal desapontando mais uma vez.
Pela leitura da escrita se faz o que coração dita.
O saber é uma escola a encabeçar com esta cartola
Pela escritura e a leitura vêm à salvação ou a perdição.
Atenção há de se ter, ou então ser um rico a pedir esmola.
O Clarim da Paz