PARA O RESGATE DO PASSADO

Não sei se há algum resgate possível para o presente e para o futuro, mas, na esperança de algum resgate para o passado, permite dizer-te: Houve um tempo, aquele tempo,tempo no qual, por onde quer que eu caminhasse, caminhavas comigo nos meus passos, teus dedos nos meus dedos tocavam todas as coisas, nas veias e artérias minhas circulava o teu sangue, com teu olhar no meu olhar olhávamos os bichos e as flores, também o nublado das manhãs, e teu corpo no meu corpo nos molhávamos nas chuvas[...]e eu tomo Deus como testemunha da verdade destas palavras e de muitas mais que não saberia articular e se não basta eu juro pela verdade delas eu juro, pela memória do meu bem-amado pai.

Na manhã de 02 de agosto de 2011.