UMA DESPEDIDA EM MENSAGEM

Jamais alguém parte para sempre...

porque um adeus não se faz em um dia, uma noite ou simplesmente em questão de horas. Mas às vezes, se leva uma vida inteira, para conciliar uma despedida, na hora propícia do adeus.

E nunca nada é pra sempre, assim como pra sempre nos dita a quintessência no exato momento em que nos damos conta de estarmos vivos.

Mesmo entre o adeus das horas... há uma voz no ar, uma voz que grita que, todo ato de amor é imperecível. E o único fundamento dessa voz é: Unir seres na postura de uma íntima e profunda amizade.

E mesmo quando destacamos estações tempestuosas, o amor cristalino apóia o curso da história para ser uma síntese viva de esperança.

Logo, quando elos se quebram e a separação fica visível e viável... portas se abrem entre mundos imagináveis, para que o caráter construtivo do ser... encontre a probabilidade de ser movido por uma personalidade estratificada.

Ir ou ficar?

Separar ou reconciliar?

Sabemos que faz parte do próprio aprimoramento e do que se deseja com mais ímpeto, para o futuro e para a maior qualidade em alegria. Pois, vida sem entusiasmo é um mergulho ao abismo profundo.

Na evolução da essência, a sociedade humana não enxerga a morte ou uma partida com considerável distância e sem desejos de regressos, como sendo algo natural. Porque está presa aos detalhes, também aos momentos... e diante dos intervalos, a sociedade vê a transição dos fatos, sem se aprofundar nas silhuetas do destino.

O drama da humanidade está em se acostumar mais com a chegada de algo ou alguém, do que com a partida. Mas com a impressão do que com a expressão.

Porém, a morte está como um intermediário onde não se consegue contornar para ajustar presenças. Mas, também fora do contexto da morte, existe a fibra da moral e do intelecto que direciona para pólos diferentes o que antes parecia eterno e inquebrantável.

Então... não é preciso se precipitar diante das circunstâncias, nem se deixar abater com todas as ausências. Mas, deve olhar pra o céu e se aquecer ao sol. Porque tudo permanecerá como antes, só que agora existe o ávido desejo ardentemente da pessoa amada e que partiu... e ela não está mais perto, nem tão pouco ao alcance das mãos.

Então, não é vantagem alguma desperdiçar o tempo, pensando no que deu ou, no que não deu certo. Era pra ser assim. E no teatro da vida, apenas é possível perceber que papéis foram executados, embora sem a grandeza da verdadeira arte de viver.

É necessário ver com clareza, que todas as muralhas foram colocadas sobre diversas paisagens. Observar que foi tudo irreal em muitos aspectos e não houve o cumprimento da obrigação de estarem de fato juntos na sabedoria filosofal da vida.

Erros foram repetidos, mas ainda assim, houve a sentença da luz no caminho de ambos, porque gerou vidas, porém não regozijaram com a própria dignidade e aí, fluiu a incapacidade de continuar entre horizontes de eternidade.

Então foram vários os motivos que, tornou capaz a separação de corpos e de almas.

Portanto, todo esforço será necessário para despertar a sustentabilidade de dias melhores.

Vale chorar de saudades ao se lembrar dos grandes e inesquecíveis momentos. Vale espernear por não ter tentado melhorar o clima enquanto havia chances, vale também, agradecer pelas sementes que deram frutos. Mas o que não vale a pena é negar que o tempo todo, tudo estava fora de controle e na órbita do irremediável.

Difícil vai ser conscientizar que, nada mais conseguirá abrir um ideal que afugente tamanha distância. Que palavra alguma irá concluir a convicção de que na sensibilidade pudesse haver mais a simpatia de outrora.

Se, foi... ou não foi bom, não se pode destruir o sentido do maravilhoso que passou e nem comunicar ao presente que o amanhã poderá trazer alguma opinião diferente.

Se a lição vai ficar?... só depende das futuras escolhas. Porque nessas absorventes palavras... a consciência falará por si só.

Sim,

aceitar ou não o adeus não vai simplificar o rumo da situação.

O adeus veio sem limites e por necessidade de uma exata realidade.

Apenas, tudo o que se pode e deve fazer é, deixar que o espírito da manhã se manifeste livre, pois nada é como um dia após o outro...

O que vai melhorar a ambos é a freqüência do perdão que tudo ilumina e preenche de paz.

Como tudo vai ficará?

Na sequência que cada um permitir.

E não adianta se preocupar com o desfecho. Porque a felicidade tem um impulso muito forte quando a qualidade de vida muda. Aquele que conseguir aceitar a saída do cárcere privado, e com humildade e gratidão abraçar a vida na filosofia do amor, com certeza será abastecido de acessórios, onde o essencial trará equilíbrio e a integridade para que haja lucidez intelectual e visão com disponibilidade de pensamento.

Já o que resistir pagará um alto preço por não aprender que ninguém é dono de ninguém, para exigir condicioná-lo há terminar seus dias numa tristeza sem fim. Para controlar idas e vindas no seu modo egoísta de agir e de pensar.

Somente o céu que tudo cobre de graça, é que pode purificar, para que na corrente viva do tempo, ocorra uma época onde a filosofia do amor sonde tudo e todos, mas que refaça caminhos de coração, para a estabilidade da harmonia.

Um adeus nem sempre quer dizer fim, mas início de algo muito bom e proveitoso para muitos.

“Da felicidade de uma só pessoa milhões serão beneficiadas” Palavras bem ditas de Saint German.

Quem ouve e aprende... salva mundos, considerados irremediáveis por alguma condição.

Fim desta, C. Silva

Muito Obrigada por sua presença de sol no meu universo. Deus seja por tudo e todos: Louvado!

Akeza
Enviado por Akeza em 17/07/2011
Reeditado em 17/07/2011
Código do texto: T3100140
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