NO REENCONTRO
Quem dera algo fosse diferente desta vez, quem sabe comigo a cantar-te uma canção na tarde, eu, esta ave tardia, esta ave irremediável, para não morrer, mais uma vez, no durante da volta a casa, sozinha, como sempre, como sempre a mesma de sempre andorinha triste, esta andorinha desgarrada das companheiras, que voaram, todas juntas, rumo ao verão.
Na manhã de 10 de julho de 2011.