SEM MEDO DE SER FELIZ (96)

SEM MEDO DE SER FELIZ (96)

A beleza do amor é mais de caráter e da conduta que ele assume do que de toda a sua segurança.

Quando adentra a alma todo critério das escolhas encontra-se nos caminhos do coração.

O amor nunca foi ou será um sócio adormecido na firma insegura da matéria. Porque desconhece o catálogo de erros e não acusa ninguém por não aprender a usar a liberdade.

Nada é fácil quando tudo se refere ao amor. Pois na identidade de todas as coisas ele assume o autocontrole e firma equilíbrio visando o bem estar de tudo. Porém, existe uma fonte profunda, que é a do problema social e, vem com todos os caos... nessa fonte o mundo desclassifica o amor, por não encontrar meios de controlá-lo. Pois, na sua marcha para o progresso, precisa deixá-lo de lado todas às vezes, que achar necessário.

Então, o mundo o rejeita e também rejeita todos os que do amor fazem uso exagerado. Pois o mundo não consegue combinar mudanças e transformações que pratica a bondade em toda condição humana.

O amor é um sentimento que corresponde à perfeita espontaneidade da essência. Mas, é justamente a sua grandeza que proclama sua percepção diante de todos os fatos.

Cultivar a semente do amor nos faz desapegar das raízes da matéria e nos revela o grande significado de mantermos a serenidade da mente.

Então, mesmo para aqueles que se dizem ou se mostram sem tempo e vontade para amar, o amor ainda assim, se encontra no mais íntimo do ser, podendo ser externado ou não a qualquer momento.

É sempre um motivo de pena, se ao invés de deixá-lo purificar o espírito, o mantiver adormecido por uma dureza do coração.

A escolha será sempre um ponto de partida para frente ou para retroceder no desenvolvimento.

Se o ser no cumprimento da ação, reprime o amor... fará com que toda a sua existência seja de fato uma simplificada jornada na cadência das virtudes. Para ele, toda verdade será encoberta pelo véu da ignorância. Já para quem adere à doutrina da filosofia do amor, saberá que o necessário e o essencial o acompanharão em toda a sua vida. E sendo assim, portas de céu se abrirão para que tudo ao seu redor esteja sobre a luz do Universo da Grande Harmonia.

Viverá de bem com tudo e todos, porque fez de sua existência uma prece suave no “todo” (Deus), que é o tudo de toda iluminada Poesia!

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. – Akeza.

Akeza
Enviado por Akeza em 03/07/2011
Reeditado em 28/08/2022
Código do texto: T3073226
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